E aqui está o texto que o 8º B considerou como o melhor.
Depois de acordar, João sem Medo continuou a sua caminhada para a Felicidade. Teve de andar bastante para chegar a uma estranha cidade totalmente diferente das outras, pois estava de cabeça para baixo. O João, quando entrou nela, com um pé, também se virou de pernas para o ar, parecia-lhe uma maluqueira, mas até gostava de se encontrar ali, mas ele não sabia que aquilo ainda não era tudo. Decidiu então arrastar-se mais para dentro da tal cidade cheia de alegrias.
Quando já se aproximava do parque central da cidade, avistou dois vultos, que depressa se dirigiram a ele.
Os dois vultos chegaram até ao João, tiraram os capuchos que lhes tapavam as caras e abordaram-no:
-Então, miúdo, o que estás aqui a fazer? O Anfiteatro é na outra direcção. – Disse-lhe um homem irregularmente cabeçudo e pálido como cal.
-Anfiteatro?! Mas que Anfiteatro? – Respondeu o João sem entender nada.
-Mas tu acabaste de acordar, ou quê? – Desta vez falava o outro, um homem bestialmente obeso e com apenas um olho.
- Olhem, desculpem, mas não vos conheço, não sou desta cidade. – Rematou o João, já não achando piada nenhuma.
- Ah! Desculpa, o meu nome é Zarolho, só tenho um olho, e este é o meu amigo Nívea, porque é pálido.
- O meu nome é João, e porque é que temos de ir para o Anfiteatro?
- Temos de estar lá presentes para o casamento da Camila e do Ruca, despacha-te! Segue-nos!
O João seguiu os dois amigos até chegarem a um estabelecimento colossal.
Quando entraram, viram que já estava a ser celebrada uma cerimónia bastante bonita de um casamento entre dois objectos faladores, um bule e um candelabro.
O João ficou surpreendido com a magia das coisas…
- Estamos, hoje, aqui reunidos para testemunhar e celebrar o casamento de duas pessoas muito apaixonadas…- o padre começara a discursar.
Até ao fim presenteara aquela espectacular prova de amor eterno.
Mais tarde, o João decidiu seguir caminho, agora o Zarolho e o Nívea acompanhavam-no.
Já ao final da tarde, algures num campo deserto da tal cidade viram um monstro, que furiosamente lhes gritava:
-Saiam daqui!
Com medo, os três desataram a gritar. O tal monstro, que afinal era apenas um gigante com cinco olhos, aproximou-se, pegou neles com uma mão e disse-lhes:
- Olá, o que aconteceu, precisam de ajuda?
- Olá, sou o João. Não nos vais comer? É que ao princípio parecia. És tão aterrador.
-Ah, não. Estava a gritar com as raposas, estavam a roubar a minha comida. Vão a algum lado?
-Sim, nós queremos atravessar a cidade, mas é muito comprida…
-Eu levo-os, chegamos lá ao fim do dia.
E assim foi: o João, o Nívea e
o Zarolho despediram-se e continuaram.
Arina Iovu
8º B
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